Os mapas fazem parte da história da nossa civilização desde tempos remotos. Eles foram usados para auxiliar-nos na compreensão de nosso mundo. Dos grandes impérios até as grandes navegações eles se fizeram presentes como forma de orientação e compreensão da terra. Hoje em dia com o avanços das tecnologias os mapas se tornaram acessíveis a grande parte da população, sobretudo com o advento da internet e smartphones, que com dispositivos de localização embutidos em seus sistemas fornecem informações precisas sobre o posicionamento de cada usuário. Hoje em dia é comum navegar por imagens de satélite e visualizar detalhes até antes possível para apenas especialistas em SIG. Com o surgimento dos sistemas de informações geográficas (SIG/GIS em inglês) na década de 60 do século passado, eleva a outro nível a utilização da cartografia como instrumento para auxiliar no planejamento e gestão dos territórios. No curso desta evolução a inteligência geográfica, disciplina que associa o SIG a compreensão do espaço geográfico, oferece diversas aplicações específicas para gestão e planejamento que tem aplicações na agricultura, gestão pública e empresarial algumas de suas aplicações.

A revolução 4.0 já é realidade e tem grande valor quando se associa analise espacial em seus métodos de investigação e execução. Hoje em dia o setor privado tem cada vez mais se apoiado em informações geográficas como ferramenta de suporte a decisão nos seus processos de analise e planejamento estratégico. Na parte de logística, por exemplo, é comum utilizar mapas para traçar rotas mais dinâmicas e econômicas na gestão de visitas a clientes das equipes de vendas e também gestão de frotas nos processos de entrega de mercadorias. Um exemplo clássico em nosso dia-a-dia pode se citar o caso da rede de pizzarias norte-americana Dominos, que em sua estrategia de marketing  afirma que se o pedido de tele-entrega da pizza não for realizado em 30 minutos o cliente não será cobrado pelo pedido. Isto nada mais é que uma operação de analise de abrangência e distância entre a pizzaria e o local de entrega. Outro uso específico desta tecnologia pode ser notado nos estudos de expansão e performace de redes de varejo. Neste caso a aplicação de técnicas de geomarketing pode auxiliar no processo decisório para a implantação de novos empreendimentos considerando elementos essenciais como fluxo de pessoas, acessibilidade, tráfego, densidade populacional, renda e posicionamento da concorrência dentre outros.

As utilities (concessionarias de serviços públicos) tem se apoiado em inteligência geográfica para expansão de redes (água, telefonia, saneamento entre outros) assim como gestão e manutenção destes ativos. Na agricultura não é mais ficção científica o uso de imagens de drones e de satélite para analise do plantio. Equipamentos com GNSS (Global Navigation Satelite System) embarcado já aplicam insumos de forma pontual, exatamente onde são necessários. Não é de se estranhar que, em breve, equipamentos autônomos executarão estas tarefas sem o auxílio direto de operadores. Na gestão pública o conceito de cidade inteligente (Smart City) só é possível, na sua concepção, se estiver apoiada em inteligência geográfica e mapeamento de seu território. No Brasil foi dado um grande passo neste sentido pois todos os municípios no território nacional, por força de lei, estão obrigados a terem uma base cartográfica como instrumento auxiliar a sua gestão.

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