Desde sua criação em meados de 1960, os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) têm evoluído consideravelmente. Antes restritos ao ambiente militar e acadêmico e, depois, a grandes corporações, esta tecnologia se popularizou em meados dos anos 1990, com a evolução da informática e acesso de computadores a população em geral.

A evolução da tecnologia saiu destes ambientes restritos e surgiu com força em cursos de formação nesta área. Hoje em dia, os sistemas já estão consagrados em muitos meios do conhecimento e têm movimentado um mercado bilionário ao redor do mundo, sobretudo nos meios de captação de dados. Das imagens de satélite, passando pelos veículos aéreos não tripulados (VANT’s), banco de dados espaciais, GNSS (Global Navigation Satellite System, dentre ele o GPS) e bigdata, são demonstrados os variados meios de se buscar dados para gerar informações importantes nos segmentos de atuação. As técnicas refinadas de processamento vão do simples mapeamento de dados a estudos de estatística espacial, outra área que também surgiu com a geoinformação.

Outra face importante da tecnologia é seu alcance ao público leigo, que, hoje em dia, pode interagir com estes sistemas por meio de mapas na web (webgis) e mapas colaborativos (wikimaps, OpenStreetMaps entre outros), que dispensam o conhecimento especialista para acessar e consultar e interagir com estas informações.

Relevante mencionar também a evolução da tecnologia mobile por meio de aplicativos. Com um número crescente de apps para smartphones e tablets sendo desenvolvidos, o usuário final está cada vez mais conectado a uma base cartográfica como referência para seu uso diário. Aplicativos como Easy Taxi, ZAP Imóveis, entre outros são exemplos de utilitários com base em Sistemas de Informações Geográficas.

Uma empresa que apostou forte nisto foi o Google, ao comprar a KeyHole Inc em 2004, criando o hoje chamado Google Earth. Nunca foi tão fácil passear pelo globo virtual com imagens de alta resolução. A empresa, além de dispor de imagens de satélite, também desenvolveu uma série de API’s para criação de aplicativos para interação de dados geoespaciais. A evolução não tem fim e já chegou até jogos como Pokemon GO, que alia dados geoespaciais e realidade virtual. Sem dúvida, o consumo e interação com dados geoespaciais têm um grande mercado sendo explorado.

O futuro é agora.

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